Economia, sustentabilidade, isenção fiscal e muito mais: veja 12 bons motivos para você aderir à energia solar em 2021, um motivo para cada mês do novo ano.
Sai dezembro, entra janeiro, vem carnaval, chega vacina (tomara!) e uma coisa que não muda na vida dos brasileiros são os frequentes aumentos na conta de luz. Mesmo assim, ainda tem gente que se pergunta: afinal, investir em energia solar vale mesmo a pena? A resposta é sim! E, para mostrar que estamos falando muito sério, vamos listar 12 bons motivos para você aderir à energia solar em 2021, um motivo para cada mês do novo ano.
Antes de mais nada, você pode economizar até 90% na sua conta de luz ao adotar a energia solar em 2021. O Brasil possui uma das tarifas energéticas mais caras do mundo. As altas cargas tributárias fazem a conta de luz pesar ainda mais. Com a energia solar, você pode chegar a utilizar apenas a taxa mínima cobrada pelas empresas. Desta forma, é possível diminuir drasticamente a conta de luz, que é hoje um dos principais vilões de qualquer orçamento.
Certamente você passa a contribuir para o futuro do planeta, ao optar por uma matriz energética limpa, renovável e inesgotável. A energia solar não polui e usa um recurso infinito, o sol. Até mesmo a energia hidrelétrica, menos poluente do que a energia que usa combustíveis fósseis como o carvão, o gás natural e o petróleo, se vê diante das limitações colocadas por longos períodos sem chuva e baixa nos reservatórios de água.
Ao adotar a energia solar em 2021, você fica livre do sistema de bandeiras tarifárias (verde, amarela e vermelha). Esse sistema existe em função da queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas e da consequente utilização das termelétricas como segunda opção. Como a energia gerada pela queima de combustíveis fósseis é mais cara, os consumidores têm que pagar mais pela energia que consomem. Além disso, a energia vinda de combustíveis fósseis é bem mais poluente.
Quem opta por se associar a um parque solar gera eletricidade a distância, sem precisar de telhado solar ou de qualquer tipo de instalação ou reforma. Isso vale para residências, condomínios, empresas, indústrias, comércios e produtores rurais. A partir de painéis solares instalados em um terreno, o parque solar conta com toda a infraestrutura de produção e manutenção remota. A energia fotovoltaica é distribuída aos associados do parque solar pela estrutura da concessionária local de energia.
No caso dos parques solares, como o Sun Invest, em Linhares, Norte do Espírito Santo, a energia que você produz dentro da sua cota, mas não usa se transforma em créditos. Em contrapartida, os créditos podem ser consumidos depois ou vendidos para terceiros. Os rendimentos são maiores do que a maioria dos investimentos tradicionais, como caderneta de poupança e fundos de renda fixa, por exemplo. Ao adquirir uma cota em um condomínio de energia solar, você tem pelo menos três grandes vantagens. Em primeiro lugar, usa a eletricidade limpa. Em segundo, economiza na conta de luz e, em terceiro, aluga o que sobra.
Além de economizar na conta e receber os créditos pela energia que sobra, com a energia solar você decreta sua independência energética. Pois, ao produzir a própria energia, o consumidor passa a não depender mais das hidrelétricas e termelétricas. Além do mais, quem opta pela matriz fotovoltaica também deixa de ser refém das decisões das empresas de energia. Isso ocorre principalmente no que diz respeito ao fornecimento e aos constantes aumentos de tarifa.
Quem realiza microgeração (menor ou igual a 100 KW) e minigeração (entre 100 KW e 1 MW) de energia solar também tem isenção de ICMS, Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços. Na prática, é uma economia de aproximadamente 20% no valor da conta de energia elétrica. Desta forma, você só irá pagar ICMS sobre a energia entregue pela concessionária, como a EDP, caso o consumo ultrapasse a geração.
No caso específico dos empreendimentos comerciais, a economia se transforma em vantagem estratégica. Afinal, o controle de gastos é fundamental para reduzir o preço dos produtos, aumentar o lucro e tornar o negócio mais competitivo. Como resultado, empresas que optam por usar energias limpas também agregam valor à sua marca. Pois elas assumem um posicionamento socioambiental de cuidado com o planeta e desenvolvimento com sustentabilidade.
Graças à posição geográfica e clima privilegiados, o nosso país apresenta vocação natural para a energia limpa. De acordo com o Atlas Brasileiro de Energia Solar, no local menos ensolarado do Brasil, é possível gerar mais eletricidade solar do que o local mais ensolarado da Alemanha. O território brasileiro recebe mais de 2.200 horas de sol por ano. O potencial de geração de energia é 50 mil vezes maior do que o consumo nacional.
Investir em fontes de energia renovável também ajuda a criar empregos. Na contramão da crise econômica que temos visto, de acordo com o estudo Uma Nova Economia para uma Nova Era, o setor de energia limpa pode criar 408 mil postos de trabalho nos próximos dez anos. Cada megawatt de produção fotovoltaica gera em média 30 empregos. O número é de 2,6 nas hidrelétricas e menos de 1 nas termelétricas a gás.
O acesso a fontes de energias limpas é um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), um conjunto de ações lançado pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o propósito de acabar com a pobreza no mundo até 2030 e garantir o progresso com sustentabilidade. Hoje, 1,4 bilhão de pessoas ainda vivem sem eletricidade. Conforme os cálculos das Nações Unidas, acabar com a pobreza passa por ampliar o acesso à energia.
A geração distribuída solar fotovoltaica já contribuiu com mais de R$ 4,7 bilhões. Esse foi o valor reinjetado na economia local desde 2012, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Isso acontece pela liberação de renda – dinheiro economizado na conta de luz de quem possui sistema solar. Posteriormente, o dinheiro é usado por este consumidor na compra de outros produtos, na sua região, aquecendo e alimentando outros setores.
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