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Por que investir em energia solar na crise

Crise trazida pela pandemia do coronavírus é oportunidade para estimular transição para energia solar e outras fontes de energia limpa

A pandemia do coronavírus instalou uma enorme instabilidade econômica no Brasil e no mundo. Para sobreviver, muitas empresas se viram obrigadas a cortar custos, mudar processos de trabalho e buscar soluções de curto, médio e longo prazos. Não está sendo fácil. Mas sabemos que crises e oportunidades geralmente andam juntas. E, apesar de tantas incertezas, a produção de energia solar na crise não pode parar. 

Temos pelo menos três bons motivos para afirmar isso. O primeiro deles passa pela importância estratégica para o planeta de mantermos aquecido o mercado de energia solar, no momento atual e no cenário pós-pandemia.

Não podemos permitir que a crise de hoje comprometa a transição para a energia limpa”
Fatih Birol, diretor executivo da Agência Internacional de Energia (AIE)

Para o economista turco Fatih Birol, diretor executivo da Agência Internacional de Energia (AIE) e um dos maiores especialistas internacionais no assunto, as medidas de isolamento adotadas para combater a pandemia devem levar a uma redução recorde na demanda global por energia e nas emissões de dióxido de carbono. A demanda pode cair 6% em 2020.

O cenário global

Com isso, as emissões de dióxido de carbono serão 8% menores, apontando para a possibilidade de termos progresso sem tantos prejuízos para o planeta de buscarmos alternativas energéticas limpas.

De acordo com ele, em artigo publicado no dia 14 de março, o coronavírus criou uma crise sem precedentes. As repercussões na saúde e na atividade econômica têm sido bastante sérias. Mas, embora graves, os efeitos provavelmente serão temporários. 

Por isso, Birol acredita que as medidas para conter a crise econômica mundial do Covid-19 passam por incentivar a geração de energia por fontes renováveis. Porque, na sua visão, a ameaça representada pela mudança climática permanece, mesmo depois da pandemia. Isso exige a redução significativa das emissões de carbono como forma de manter a vida na Terra.

Assim, estamos diante de uma oportunidade de estimular economias e, ao mesmo tempo, acelerar a transição para a energia limpa de que o planeta tanto precisa. “O progresso que isso alcançará na transformação da infraestrutura energética dos países não será temporário e pode fazer uma diferença duradoura para o futuro”, avalia o executivo da AIE.

Hora de economizar

O segundo motivo que nos leva a defender a permanência da produção de energia solar apesar da crise é a necessidade de cortar gastos que afetou a maioria das organizações. Isso porque a matriz fotovoltaica pode reduzir custos de energia em até 95%. Trata-se de uma redução bastante bem-vinda num cenário de cortes bruscos de gastos e queda de receita. 

Então, empresas que optarem por essa tecnologia agora conseguirão reduzir seus custos com energia e se preparar para atuar com mais competitividade quando as atividades voltarem ao normal.

De acordo com uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 96% dos pequenos negócios que usam a energia solar têm resultados positivos. Destes, 60% querem investir mais em energia renovável nos próximos 2 anos. Além disso, 89% da população brasileira tem vontade de gerar sua própria energia sustentável em casa.

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Essa fonte de energia proporciona uma economia muito significativa (pode chegar a até 90%), além do acúmulo de crédito na geração de energia, compensando rapidamente o investimento feito para o seu uso.

Recomposição de caixa

Além do mais, com a adoção da energia solar, parte do valor poupado com a conta de luz pode ser usado para compensar a queda nas vendas, que tem afetado a maioria das organizações durante a retração econômica que estamos vivendo. 

“Na maioria das vezes, o valor economizado na conta de luz libera recursos para recompor o caixa das empresas. Dessa maneira, o investimento no sistema fotovoltaico é hoje um dos melhores para empresas e cidadãos, e traz um retorno muito acima do oferecido no mercado financeiro”, contabiliza o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk.

O mesmo vale para os consumidores residenciais, que podem economizar energia e vender o que sobra para terceiros. Uma boa solução para quem não quer investir em telhado solar são os Parques Solares, como o Sun Invest, em Linhares, no Norte do Espírito Santo. 

Quem tem interesse em utilizar energia solar em casa, mas não pretende instalar uma placa solar pode comprar uma cota de energia. A cota tem pelo menos duas vantagens financeiras. A primeira é que  energia solar gera economia de 50% e 95% na conta de luz. A segunda é que ela permite que você alugue o que sobrar da sua energia limpa, lucrando não apenas com a economia de energia como também com o aluguel para terceiros.

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Crises = oportunidades

Dados da Absolar mostram que o Brasil passou por uma crise grave entre o final de 2014 e 2016. Na época, o país acumulou uma queda de 8% no PIB. Ao mesmo tempo, o mercado solar cresceu mais de 300%. Em 2015 e 2016, o PIB brasileiro também apresentou queda de 3,8% e 3,6% respectivamente. Enquanto isso, o mercado solar teve um incremento de 104% e 125%.

Os números foram mostrados por Ronaldo Koloszuk durante uma transmissão ao vivo do Sebrae.  De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Absolar, o crescimento em 2020 não será tão expressivo, em função das restrições para operações de instalação de equipamentos impostas pela quarentena. Mas hoje, ele diz, temos mais linhas de financiamento e juros mais baixos, que podem contribuir para a retomada.

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Embora as projeções iniciais de crescimento do setor não devam ser concretizadas em função da pandemia, a perspectiva ainda é de desempenho positivo em 2020. A potência instalada de geração solar fotovoltaica do Brasil apresentou crescimento de cerca de 1 GW entre janeiro e maio de 2020 e o volume total do país atingiu a marca de 5,5 GW. 

Koloszuk lembrou ainda que a energia solar é a fonte renovável que mais gera empregos no mundo, reforçando sua presença estratégica para o atingimento das metas de recuperação econômica do país no cenário pós pandemia. 

Independência energética

O terceiro motivo que reafirma a importância do estímulo às fontes renováveis de energia ficou bastante evidente durante a pandemia. Temos grande dependência dos combustíveis fósseis como o petróleo, o gás natural e o carvão mineral, e isso deixa a economia vulnerável em tempos de crise, principalmente com relação ao transporte e ao armazenamento.

No caminho inverso, conforme registra o Portal Solar, a demanda por energia renovável deverá crescer 1% este ano e ficará no centro das atenções para apoiar a retomada econômica mundial. 

A geração distribuída solar fotovoltaica pode acrescentar mais de R$ 13,3 bilhões em benefícios líquidos para todos os consumidores do setor elétrico até 2035. Só para termos uma ideia, no primeiro semestre de 2019, a geração das grandes usinas de energia solar cresceu 86,6%.

Energia limpa

Estes sistemas ajudam a aliviar a operação da matriz elétrica brasileira, economizando água das hidrelétricas e reduzindo o uso de termelétricas caras e poluentes, trazendo economia mesmo aos cidadãos que nunca investiram na energia solar. 

Por tudo isso, vale a pena ficar atento às possibilidades da energia solar, mesmo durante a crise. O que os especialistas defendem é que as empresas que conseguirem se ajustar e se preparar voltarão mais fortes do que nunca. 

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