Sol, vento e relevo plano fazem do Espírito Santo um estado com bom potencial para a energia solar fotovoltaica. E, se em 2019, os bons números desta forma de energia limpa e sustentável já começavam a despontar, as perspectivas para 2020 são ainda mais animadoras.
Sol, vento e relevo plano fazem do Espírito Santo um estado com bom potencial para a energia solar fotovoltaica. E, se em 2019, os bons números desta forma de energia limpa e sustentável já começavam a despontar, as perspectivas da energia solar no Espírito Santo para 2020 são ainda mais animadoras, acompanhando o crescimento da energia solar no Brasil.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), em 2019, a potência de energia solar instalada em território capixaba cresceu 282%. O número é quase três vezes mais do que no ano anterior. O Espírito Santo fechou 2019 com 36,9 MWp produzidos, o que o coloca como o 14º no ranking nacional de geração fotovoltaica distribuída, com cerca de 1,9 % do total da energia solar no Brasil.
Como a energia fotovoltaica é a energia elétrica produzida a partir da conversão da luz do sol e é produzida mesmo em dias nublados ou chuvosos, territórios com clima tropical como o Espírito Santo têm vocação natural para a produção de energia solar.
Em que pese a demora do poder público em criar condições favoráveis para os investidores no setor solar, a produção de energia solar no Espírito Santo tem grande oportunidade de se destacar no cenário nacional de produção de energia.
Os números nacionais reforçam este otimismo. Em 2019, segundo a Absolar, 171 mil sistemas solares fotovoltaicos foram conectados à rede de energia solar no Brasil. Já são mais de R$ 8,4 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, ano em que foram criadas as regras do governo federal para o segmento de geração distribuída.
A nova legislação permitiu que micro e mini sistemas de energia elétrica passassem a ter acesso às redes elétricas das concessionárias de energia locais.
Atualmente, o Brasil tem 2,4 GW de capacidade instalada, somando geração nas casas, empresas, fazendas e grandes usinas solares. Os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 72,60% do total.
Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (17,99%). Depois vêm os consumidores rurais (6,25%), indústrias (2,68%), poder público (0,43%), serviços públicos (0,04%) e iluminação pública (0,01%).
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A Absolar estima que, até o final de 2020, os investimentos privados no setor devem ultrapassar R$ 19,7 bilhões. Com relação à economia, as projeções são de que o segmento deve gerar mais de 120 mil novos empregos em 2020. No total, segundo as estimativas, serão 250 mil postos de trabalho até dezembro, concentrados entre cerca de 15 mil empresas da cadeia produtiva.
O otimismo se reflete, também, no Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2019-2029), lançado em fevereiro, pelo Ministério de Minas e Energia. O documento, elaborado anualmente pela Empresa de Pesquisa Energética, indica as perspectivas da expansão do setor de energia nos próximos 10 anos.
Segundo informações do Plano, a capacidade instalada de placas solares no Brasil deverá crescer quatro vezes nos próximos dez anos.
O documento integral pode ser acessado aqui.
De acordo com o documento, a produção que vem das usinas hidrelétricas, principal fonte de energia produzida no Brasil hoje, deve cair de 58% para 42%, reduzindo a dependência da população brasileira com relação às hidrelétricas e aumentando a participação das fontes de energia limpa com baixos custos de produção e manutenção e sustentabilidade ambiental, como a eólica e a energia solar fotovoltaica.
Atualmente, a conta de energia elétrica representa um dos principais custos fixos das empresas e das residências. Nas fábricas, que consomem grande quantidade de energia para a movimentação de seus parques industriais, o custo é altíssimo.
Por isso, não é de se estranhar que o investimento na energia solar fotovoltaica tenha surgido como alternativa eficiente na redução de despesas residenciais e dos empreendimentos. Além dos benefícios financeiros, a adesão à energia solar contribui para a preservação dos recursos naturais e ajuda a reduzir a emissão de gases poluentes.
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Em um país como o Brasil, onde a energia elétrica fica a cada dia que passa mais cara, instalar um sistema de energia solar fotovoltaico é um desejo de grande parte dos empresários e da população como um todo.
Segundo uma pesquisa feita pela Absolar em parceria com Sebrae, 96% dos pequenos negócios que usam a energia solar tem resultados positivos. Sessenta por cento deles querem investir mais em energia renovável nos próximos dois anos. Além disso, 89% da população brasileira tem vontade de gerar sua própria energia sustentável em casa.
Falamos sobre isso aqui.
O avanço da energia solar é uma tendência mundial. Segundo projeção da Agência Internacional de Energia (International Energy Agency, ou IEA na sigla em inglês), a energia solar fotovoltaica será a fonte energética número um do mundo até 2035.
As vantagens são muitas. A primeira delas é que o sistema fotovoltaico usa uma abundante, gratuita e eficiente fonte de energia: o sol. Isso torna o sistema fotovoltaico extremamente vantajoso e confiável. Diferentemente de outras fontes geradoras, como a água, o carvão e o gás, a energia fotovoltaica depende exclusivamente da luz solar, uma fonte renovável e inesgotável.
Os impactos ambientais também são bastante reduzidos. Quem tem painel solar em casa ou na empresa sabe que a geração de energia solar fotovoltaica é totalmente silenciosa. Placas solares no telhado não incomodam os vizinhos nem geram dejetos ou poluentes nocivos à saúde e ao meio ambiente.
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Aqueles que optam por se associar a um parque solar fotovoltaico também podem ficar tranquilos. Afinal, a geração compartilhada reduz a necessidade de linhas de transmissão de energia e os impactos ambientais, igualmente, são bastante reduzidos.
Se quiser saber mais sobre isso, clique aqui para conhecer os benefícios do sistema de Geração Compartilhada da Essolar. A compensação da energia produzida pela geração compartilhada na conta de energia faz com que o valor a ser faturado de cada consumidor seja a diferença entre a energia consumida e a energia produzida no mês. Isso somado aos créditos excedentes anteriormente acumulados e alocados para a unidade consumidora.
A Geração Solar Compartilhada é uma alternativa interessante para o consumidor de energia elétrica no Brasil. Ao contrário das tarifas de fornecimento, onde os reajustes não seguem trajetórias bem definidas, a energia autoproduzida possui uma previsibilidade em seus custos a partir do momento do investimento.
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