Como funciona a isenção de ICMS para energia solar?
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Leia maisAlém de casas e prédios, energia solar movimenta iniciativas como árvore que carrega celular, barco, cinema e produção de arroz
A crise econômica instalada pela pandemia do coronavírus tem nos ensinado muitas coisas. Uma delas é a necessidade de sermos criativos para enfrentar os desafios com inovação e sustentabilidade. Neste cenário, a energia solar ganha ainda mais relevância, pois já deixou claro seu potencial para criar um futuro mais econômico, mais ecológico e mais inovador.
Além dos usos da energia solar mais conhecidos, em casas, prédios e indústrias, a geração fotovoltaica também movimenta projetos muito curiosos, como árvores em festival de música, cinema itinerante, produção de arroz e competição de barcos, entre outros. E é sobre eles que vamos falar hoje.
Em Vitória (ES), por exemplo, um grupo de 30 estudantes do Centro Tecnológico da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) desenvolve o Projeto Solares, criado para explorar aplicações e usos da energia solar fotovoltaica.
Entre as ações do grupo de universitários, estão a confecção de um catamarã movido à energia solar fotovoltaica.
O barco compete anualmente no Desafio Solar Brasil (DSB) e, em 2020, em São Francisco do Sul (SC), ficou em segundo lugar no rali de embarcações, disputado com outras 18 equipes de todo o país.
No Rio Grande do Sul, segundo o Portal Solar, a indústria de alimentos Coradini está prestes a inaugurar um projeto que usa a energia solar para a produção de arroz. Com investimento de R$ 5,5 milhões, em parceria com o fundo de investimentos americano Long Light Energy, a empresa instalou 3,6 mil painéis solares com capacidade para gerar 1,150 megawatts. A estimativa de economia com energia é de R$ 80 mil ao mês.
A mesma unidade, sediada na cidade de Bagé, usa a biomassa de casca de arroz para gerar energia elétrica, reduzindo, com isso, a quantidade de resíduos.
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Aliás, vale lembrar que os consumidores rurais já são o terceiro maior público da energia solar fotovoltaica no Brasil, representando 8,7% da capacidade instalada da modalidade no país, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O uso de energia solar no campo fica atrás apenas do consumo residencial e do setor de comércio e serviços.
Falamos sobre isso recentemente aqui.
Estádios de futebol consomem muita energia durante os eventos, principalmente os noturnos. Além disso, as construções costumam ter uma arquitetura bastante adequada para a instalação de painéis solares, com coberturas de grandes dimensões e incidência diária de sol. Cinco estádios brasileiros já aderiram à geração fotovoltaica:
Dentre eles, o Mineirão (foto abaixo) é o que possui o maior sistema solar, com 6 mil placas gerando 1,42 megawatts. Como a produção é maior do que a demanda de energia, o excedente da energia gerada pela usina vai para a rede da distribuidora para ser comercializado.
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No mundo, o pioneiro nesse tipo de construção foi o estádio de Kaohsiung, em Taiwan, o primeiro do mundo 100% movido a energia solar. Seu teto é recoberto por mais de 8 mil placas solares, que fornecem energia suficiente para as 3,3 mil lâmpadas que iluminam o estádio e mais dois telões gigantes que transmitem os jogos. O uso dessa fonte de energia renovável e limpa evita a emissão de 660 toneladas de CO2 na atmosfera anualmente.
Fundado em 2013, o Cinesolar é um cinema que realiza sessões itinerantes movidas a energia solar, em praças, parques e quadras esportivas pelo Brasil. Com uma van equipada com módulos fotovoltaicos, cadeiras, tela de cinema, sistema de projeção e mesa de som, o projeto leva exibições gratuitas a comunidades sem acesso às salas de cinema.
Como resultado, o Cinesolar já realizou mais de 700 sessões pelo país. As sessões são feitas à noite, mas uma bateria armazena a energia gerada durante o dia pelo painel. O veículo tem uma autonomia de exibição de 20 horas ininterruptas.
Além disso, o interior da van tem monitores que mostram, em tempo real, a quantidade de energia produzida pelo painel. As TVs exibem também desenhos que explicam princípios e usos da energia solar.
O inspiração foi o projeto Solar World Cinema, projeto criado na Holanda em 2010 com o objetivo de formar uma rede internacional de cinemas solares independentes. Todo o equipamento móvel do Solar World Cinema é 100% alimentado por energia solar.
Em setembro de 2017, o festival de música Rock in Rio instalou 5 postes em formato de palmeira, com células fotovoltaicas para a captação da luz solar e conversão em energia elétrica. As árvores, chamadas de OPTrees, funcionavam como estações de recarga para os celulares do público, com capacidade de recarregar 10 aparelhos por vez.
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Um filme fotovoltaico localizado nas “folhas” da árvore captava os raios solares e a carga era armazenada dentro de uma bateria interna, para então ficar disponível em forma de eletricidade para os usuários. A energia limpa produzida nas estações também foi usada para a iluminação do festival e para abastecer roteadores Wi-Fi e câmeras de segurança.
Inaugurada em agosto de 2019 pelo Governo Federal, a primeira etapa da usina solar fotovoltaica flutuante no reservatório de Sobradinho, na Bahia, conta com 3.792 módulos fotovoltaicos, instalados em uma área total de 11 mil metros quadrados e uma potência de geração de 1 MWp.
Segundo o Portal Solar, a novidade no Brasil deve servir de modelo para o uso das placas solares ao longo dos 477 quilômetros canais de transposição do Rio São Francisco. Além de gerar energia, as placas devem ajudar a reduzir a evaporação da água.
Na segunda etapa do projeto, será construída uma nova usina flutuante também no reservatório de Sobradinho. Ao final dessa etapa, a capacidade instalada total será de 2,5 MWp, totalizando o investimento de R$ 56 milhões.
Vale lembrar que, além dos painéis solares, existem as usinas solares remotas compartilhadas. Assim, aqueles que não têm espaço ou não querem instalar um painel solar em sua propriedade também podem usufruir dos benefícios da energia solar fotovoltaica. As usinas remotas são uma forma inovadora e eficiente de aderir à modalidade, limpa, renovável e mais barata que as energias tradicionais.
Conheça o primeiro parque solar do Espírito Santo
Assim, quem tem interesse em utilizar energia solar, mas não pretende instalar uma placa solar pode comprar uma cota de energia. A cota tem pelo menos duas vantagens financeiras. A primeira é que energia solar gera economia de 50% e 95% na conta de luz. A segunda é que ela permite que você alugue o que sobrar da sua energia limpa, lucrando não apenas com a economia de energia como também com o aluguel para terceiros.
Dessa forma, se você ficou interessado nesta modalidade, entre em contato conosco. Somos a ESSolar Empreendimentos Renováveis. Nossa empresa nasceu com o intuito de viabilizar projetos de mini e microgeração distribuída de energia elétrica a partir da utilização de fontes renováveis. Por meio de consultoria técnica especializada, vamos te ajudar a investir em um ativo seguro e a reduzir o valor da sua conta de energia.
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