Notícias

Crise e pandemia reforçam benefícios da economia compartilhada

Com a crise, o desenvolvimento sustentável ganhou ainda mais importância. E, neste contexto, um novo modelo se fortalece: a economia compartilhada.

Sustentabilidade é uma das palavras-chave do mundo moderno. Não por acaso, é também um dos alicerces da ESSolar, que nasceu com a missão de assegurar autossuficiência aos pequenos consumidores de eletricidade, a partir de fontes de energia limpa. Com a crise instalada pela pandemia do coronavírus, o desenvolvimento sustentável ganhou ainda mais importância. E, neste contexto, um novo modelo se fortalece, com produção de valores de uso comum e novas formas de organização do trabalho: a economia compartilhada. 

Cooperativas, escritórios compartilhados para equipes em home office e novos arranjos econômicos ganham força nos modelos de negócios do chamado novo normal pós-Covid-19. Um ecossistema socioeconômico que se baseia no compartilhamento de recursos humanos, físicos ou intelectuais, envolvendo etapas como criação, produção, distribuição, comércio e consumo compartilhado de bens e serviços por pessoas e organizações.

“No modelo tradicional, nós produzimos, vendemos e eventualmente nos desfazemos de algo. Nesse novo formato, aquela primeira e única transação dá lugar a muitas outras”

Lisa Gansky, autora do livro Mesh – Por que o Futuro dos Negócios é Compartilhar

Com formas de organização do trabalho mais horizontais, a economia compartilhada enfatiza o uso e o consumo de produtos, espaços e ferramentas, não mais a compra e a posse. Sua essência está nas transações do tipo P2P, de pessoa para pessoa, e no aproveitamento de materiais e estruturas ociosos como forma de poupar recursos naturais e financeiros.

Assim, ao estimular o uso e não a posse, a economia compartilhada permite que as pessoas mantenham o mesmo estilo de vida, sem precisar adquirir mais. Isso impacta positivamente não só no bolso, mas também na sustentabilidade do planeta.

Um pouco de História para entender o presente

A economia compartilhada surgiu em 2008, durante a crise financeira internacional. Você deve se lembrar dos efeitos daquela crise, que começou com a falência do tradicional banco de investimento norte-americano Lehman Brothers e, em efeito dominó, a quebra de outras grandes instituições financeiras. 

De acordo com o colunista do jornal New York Times Thomas Friedman, na época, tanto a mãe natureza quanto o mercado chegaram a um limite. A conclusão é que o modelo hiper consumista em vigência não era mais sustentável. Entre os fatores que conduziram a esse novo modelo econômico, Friedman destacava as preocupações ambientais, a recessão global, as tecnologias e redes sociais. Outro fato citado foi a redefinição do sentido de comunidade.

Leia também:
Por que investir em energia solar na crise

Modelos similares podiam ser vistos no passado, quando as cidades eram pequenas e seus moradores compartilhavam o que tinham com os vizinhos. No entanto, o processo de urbanização fez com que as pessoas se afastassem e deixassem de confiar em quem não fazia parte do seu círculo de convivência. Mas, com as inovações tecnológicas das últimas décadas, o que antes só podia ser feito de forma localizada ganhou escala e volume.

Desta forma, com o avanço tecnológico, o surgimento de plataformas online possibilitou o compartilhamento de informações, em um primeiro momento, com os exemplos clássicos dos softwares livres. Depois vieram a Wikipédia e outros sites de compartilhamento de conhecimento e, em seguida, a partilha de bens e serviços que conhecemos atualmente. 

Hoje, a economia compartilhada se estende a uma série de atividades, incluindo trocas, compra coletiva, propriedade compartilhada, aluguel, empréstimo e modelos de assinatura.

Redistribuição e reuso

Nas palavras da pesquisadora Rachel Botsman, uma das autoras do livro “O Que é Meu é Seu: Como o Consumo Colaborativo Vai Mudar o Nosso Mundo”, a economia compartilhada contempla três possíveis tipos de sistemas:

  • Mercados de redistribuição: ocorre quando um item usado passa de um local onde ele não é mais necessário para onde ele é. Baseia-se no princípio do “reduza, reuse, recicle, repare e redistribua”.
  • Lifestyles colaborativos: baseia-se no compartilhamento de recursos, tais como dinheiro, habilidades e tempo.
  • Sistemas de produtos e serviços: ocorre quando o consumidor paga pelo benefício do produto e não pelo produto em si. Tem como base o princípio de que aquilo que precisamos não é um CD e sim a música que toca nele, o que precisamos é um buraco na parede e não uma furadeira, e se aplica a praticamente qualquer bem.

Um dos modelos mais conhecidos de compartilhamento são os coworkings. Embora os escritórios compartilhados estejam passando por uma remodelagem por causa das novas regras de convívio trazidas pela Covid-19, a força do coworking deve se manter, especialmente porque muitas empresas vão optar por manter parte de seus funcionários em home office. 

Uso e investimento

No caso da Essolar, o que fazemos é manter um condomínio de geração de energia solar compartilhada. Um parque fotovoltaico que tem se mostrado uma excelente alternativa para consumidores de baixa tensão que buscam uma redução significativa no valor da conta de energia, sem abrir mão de seu conforto e segurança. 

O sistema compartilhado de energia é um método inovador, em franca expansão no Brasil e no mundo. A modalidade permite ao consumidor instalar seu sistema gerador em local diferente do local de consumo. Em outras palavras, a energia produzida no parque solar remoto chega ao endereço de consumo pela rede de distribuição elétrica da EDP, prontinha para ser usada, sem a necessidade de instalação de painéis fotovoltaicos. 

Conheça nossa tecnologia

Sua produção não agride o planeta e o excedente pode ser comercializado, gerando lucro para o próprio consumidor. Microempreendedores que queiram melhorar a competitividade de seu negócio, moradores de condomínios que desejem reduzir seus gastos com energia e investidores exigentes também podem se beneficiar da compensação do consumo próprio e das altas taxas de retorno que este tipo de empreendimento propicia.

Impactos positivos 

De acordo com a pesquisa The Sharing Economy, realizada nos Estados Unidos, 44% dos consumidores norte-americanos já estão familiarizados com a economia compartilhada, especialmente nos setores de mídia, transporte e hospedagem. Nos resultados, 86% afirmam que esse modelo econômico torna a vida mais acessível, enquanto 83% consideram mais conveniente e eficiente.

Ao reduzir as necessidades de produção, a economia compartilhada tem um impacto decisivo na redução da emissão de gases do efeito estufa. O uso de recursos naturais também se trona mais racional.

Na pesquisa, 76% dos entrevistados confirmam que enxergam esse modelo econômico como sendo muito melhor para o planeta.

Leia também:
7 motivos para aderir à energia solar

Além de beneficiar os consumidores com serviços mais baratos e maior oferta, o modelo também tem sido cada vez mais escolhido por pequenas, médias e grandes organizações. O argumento é que ele agrega maior valor aos negócios.

Afinal, com ele, custos são reduzidos, ideias melhores e maiores são concebidas, os processos se tornam mais rápidos e a produtividade também tende a aumentar. Por exemplo, a montadora alemã Mercedes-Benz já oferece carros em um sistema similar ao usado em sites de compartilhamento. O preço é menor que o de aluguel e a empresa ainda passa uma nova imagem. “Compartilhar é o novo possuir”, diz a marca em seu site.

☀️ Fique por dentro das novidades sobre a produção de energia solar! Curta a nossa  página no Facebook e siga a gente no Instagram. Receba também nossos e-mails, a cada 15 dias, com informações sobre energia limpa e sustentabilidade! ☀️

Parque Solar Sun Invest

Energia limpa, baixos custos de produção e manutenção e sustentabilidade ambiental: conheça o primeiro parque solar do Espírito Santo.

Cadastre-se e receba nossas novidades