Dá para produzir energia solar no inverno?

Inverno não atrapalha a produção de energia solar. Painéis solares funcionam mesmo no frio, porque são movidos pela luz do sol e não pelo calor.

É uma dúvida bastante comum: como faz para produzir energia solar fora do verão? Painéis solares funcionam mesmo no inverno, porque são movidos pela luz do sol e não pelo calor. Por isso, o frio ou aquele tempo mais nublado não impedem a geração solar fotovoltaica. Em outras palavras, dá para produzir energia solar no inverno? Sim, com certeza.

Aliás, painéis solares funcionam muito bem em temperaturas mais amenas, porque a maioria deles é feita de silício, o mesmo material usado em chips de computador, que também rodam melhor em ambientes mais gelados. 

A explicação está nas aulas de Química e Física: o silício é um semicondutor, e todo semicondutor perde eficiência com o calor. Uma placa fotovoltaica possui diversas células e cada uma delas é composta por duas camadas de silício. A mais fina é carregada negativamente e, ao ser atingida pela radiação solar, transfere seus elétrons para a camada mais grossa, gerando energia elétrica.

Corrente elétrica

Por isso, o frio pouco interfere na geração de energia, já que também existe radiação solar no inverno e em dias nublados.

O efeito fotovoltaico ocorre quando as partículas de luz solar (fótons) colidem com os átomos de silício presentes no painel solar. Esta colisão gera um deslocamento dos elétrons, que cria uma corrente elétrica contínua, também é chamada de energia solar fotovoltaica.

Portanto, desde que haja luz, seu sistema irá convertê-la em energia renovável. Como os dias são um pouco mais curtos, e o sol está mais baixo, você não produzirá tanta energia no inverno quanto durante longos dias de verão com o sol a pino.

Inverno e pandemia

O inverno de 2020, que começa oficialmente em 20 de junho e vai até 22 de setembro, tem uma característica extra no que se refere à energia solar. Com a pandemia do coronavírus, decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em março, a demanda global de energia deve sofrer uma queda de 6% neste ano, conforme previsão da Agência Internacional de Energia (AIE). 

Os principais combustíveis tiveram uma queda impressionante na demanda sobretudo carvão, petróleo e gás, grandes emissores de poluentes, como o CO2. Essa queda representa sete vezes mais que após a crise financeira global de 2008. Por outro lado, a demanda por energia renovável deverá crescer 1% este ano e ficará no centro das atenções para apoiar a retomada econômica mundial.

De acordo com a AIE, em maio deste ano, os preços do petróleo ficaram negativos pela primeira vez nos Estados Unidos. 

A Agência Internacional de Energia informou também que queda da demanda de energia semanal foi mais brusca em países que adotaram bloqueios rigorosos, chegando a 25%, uma vez que à medida que as indústrias são fechadas e as pessoas ficam em casa. Nos países com bloqueios parciais, a demanda caiu 18%.

Painéis e parques solares

A palavra inverno vem do latim hibernum, que significa tempo frio. A estação mais fria do ano é marcada pela queda das temperaturas, noites mais longas e dias mais curtos. Em países tropicais como o Brasil, também se registram menos raios solares, devido à inclinação do planeta, poucas chuvas e baixa umidade do ar.

Durante os dias mais frios, a produção de energia solar mantém seu fluxo. Assim, quando a luz do sol atinge os painéis solares, uma corrente contínua de eletricidade (CC) é criada e, em seguida, convertida em corrente alternada (CA) pelo seu inversor. É a corrente alternada que usamos em nossas casas. 

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Outro fator que influencia na produção de energia durante o inverno é a posição do sol no céu. Na estação mais fria, o sol está mais baixo no céu e sua luz não atinge os painéis em um ângulo ideal. Isso significa que a produção solar tem uma leve redução.

Tecnologia

Além disso, as horas de luz do dia de inverno são mais curtas do que no verão, então há menos tempo para o seu sistema solar captar a luz do sol.

Mas, graças à evolução da engenharia e ao conhecimento de profissionais do setor de energia solar, sistemas fotovoltaicos instalados com o ângulo correto de inclinação funcionam bem o ano inteiro. 

Espírito Santo

No caso dos telhados solares, a manutenção adequada interfere, e muito, na geração de energia. Já no caso dos Parques Solares, opção para quem deseja ter energia limpa sem precisar instalar um telhado solar, vale ficar atento a questões como angulação e localização.

Na construção do Sun Invest, o primeiro condomínio solar do Espírito Santo, todas as particularidades do inverno foram levadas em conta. Localizado em Linhares, no Norte do Estado, o Sun Invest permite que famílias, empresas, produtores rurais e condomínios tenham energia solar o ano inteiro, sem precisar instalar painéis fotovoltaicos em seus telhados.

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Os interessados alugam uma cota de energia solar e utilizam normalmente essa energia gerada no Sun Invest, sem se preocupar com nenhum tipo de instalação. É uma forma inteligente e prática de desfrutar de todas as vantagens e benefícios da energia solar. 

A instalação, geração de energia, manutenção e atualização de equipamentos, até a entrega desta energia à distribuidora é responsabilidade da ESSolar. Você compra a sua cota de energia solar e depois só paga o valor da manutenção. E esse valor é dividido entre todos que possuem uma cota no Sun Invest.

Investimento e retorno

O Sun Invest permite ainda que a energia que sobra seja comercializada. Essa cota permite que o usuário tenha  eletricidade limpa e alugue o que sobrar, economizando na conta de luz e lucrando com o aluguel para terceiros, ao mesmo tempo em que faz a sua parte pela sustentabilidade do planeta.

Atualmente, nossa cota básica possui a previsão de produção média de 650 a 700 kWh/ mês. Estes valores correspondem a uma conta de luz em torno de R$ 600,00. Porém, se a compra dessa quantidade for muito alta para o volume de megawatts que você consome, com a Essolar você pode alugar o excedente de energia que tem direito, fazendo mais dinheiro.

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Veja em detalhes como funciona o processo:

1 – Conversão Energética

De início, os painéis fotovoltaicos promovem a conversão da energia solar em energia elétrica. Entretanto, essa energia é produzida em baixa tensão, em corrente contínua, sendo necessário ser transformada em corrente alternada e elevada para a tensão de distribuição.

2 – Conexão

A energia elétrica produzida pelos painéis fotovoltaicos é entregue aos inversores de frequência que convertem a energia em corrente contínua para corrente alternada e posteriormente, aos transformadores, que elevam a energia elétrica de baixa tensão para a tensão de distribuição.

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3 – Distribuição

O excedente de energia elétrica produzido na instalação fotovoltaica é injetado no sistema de distribuição da concessionária. Uma vez entregue ao sistema de distribuição, a energia é transportada pela concessionária para qualquer ponto do sistema, dentro de sua área de concessão, para utilização pelo investidor nas unidades consumidoras de sua titularidade.

4 – Consumo Compensação

O excedente de energia elétrica produzido pela instalação fotovoltaica é, então, utilizado para compensar o consumo de eletricidade verificado nas instalações do interessado. É possível acumular o excedente não utilizado por até 60 meses para utilização em um momento em que o consumo supere eventual geração, garantindo segurança energética, estabilidade econômica e conforto para o investidor que não precisará se preocupar com o valor da conta de energia.

Por fim, embora não seja uma preocupação no Brasil, outro mito bastante comum é que a neve prejudica a produção de energia solar. Na verdade, não há interferência da neve na geração fotovoltaica, uma vez que a inclinação das placas não permite o acúmulo de gelo. Além disso, os painéis solares têm uma película antiaderente, que contribui para que a geração de energia não seja interrompida.

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