Começar a investir com segurança em tempo de crise é possível
Fundos de renda fixa e investimento em energia solar estão entre as opções para você começar a investir com segurança mesmo em períodos de crise. Veja o que levar em conta.
Mesmo em períodos de crise como o que estamos vivendo, é importante não perder de vista aquela boa e velha meta de começar a investir. Parece loucura, mas, diante de tantas incertezas, ter uma reserva para lidar com imprevistos, tirar sonhos do papel ou garantir um futuro mais tranquilo fica ainda mais necessário.
A questão é: como não cair numa furada diante de tantas más notícias, dólar nas alturas, Bolsa de Valores transformada em montanha-russa, negócios paralisados por causa do coronavírus?
O desafio é buscar conhecimento, ferramentas e auxílio para fazer bons investimentos ainda em 2020. Especialistas acreditam que mesmo investidores com perfil mais conservador, que preferem não ousar muito nem diversificar sua carteira de investimentos, terão que buscar informações o tempo todo. Essa é a chave para não errar na hora de investir seu dinheiro.
Poupar, gastar, investir
Poupar e ter um controle efetivo de gastos também são muito importantes para começar a investir. Jeff Bezos, fundador da Amazon e considerado pela Revista Forbes o homem mais rico do mundo em 2019, é um grande apoiador do lema “gaste dinheiro com o que vale a pena”.
Em 1999, sua mesa de escritório era feita de uma porta antiga. Quando questionado sobre o motivos para ainda não ter comprado uma nova, ele respondeu que a mesa era um lembrete para gastar dinheiro apenas com o que fosse realmente importante.
A dica vale também para quem não tem uma empresa. Ao fazer um controle de gastos em casa, você encontrará oportunidades para diminuir as despesas e começar a investir.
Na atual conjuntura, a cautela e a informação são as melhores amigas dos investidores. Afinal, muitas empresas no exterior e no Brasil enfrentam dificuldades por causa dos efeitos do coronavírus também na economia mundial. Por isso, listamos orientações para quem quer saber como começar a investir com segurança e rentabilidade.
1 – Estabeleça os seus objetivos
Antes de começar a investir, defina os motivos pelos quais você quer fazer o seu dinheiro crescer. Qual o sonho que você gostaria de tirar do papel, por exemplo? Abrir o próprio negócio, ter uma reserva para imprevistos, comprar uma casa, viajar para o exterior, abrir o próprio negócio ou garantir uma aposentadoria tranquila costumam estar nas listas de desejos.
Ter uma meta clara ajuda a não desanimar na hora de guardar dinheiro. Então, para começar a investir, é importante saber o quanto você gostaria de ter no futuro e por qual razão. Também vale a pena dividir seus objetivos entre os de curto, médio e longo prazos.
2 – Determine quanto vai investir
Com os objetivos definidos, o próximo passo é fazer a estimativa do valor de cada um deles. O levantamento é necessário para estabelecer a quantia a ser investida e prazo de aplicação. Você não precisa de muito dinheiro para começar a investir, mas deve manter uma frequência nos investimentos.
Por isso, para que você consiga manter a sua meta, o valor a ser investido precisa estar dentro de um planejamento financeiro. Vale lembrar que um planejamento financeiro não precisa ser muito complexo. Ele tem como objetivo principal antecipar situações que possam comprometer suas finanças e desenvolver estratégias para que suas metas sejam atingidas.
O alicerce de um planejamento financeiro bem feito é a informação. Um bom planejamento financeiro precisa ter informações precisas, a partir de seus hábitos de consumo. Eles irão servir de base para essa organização. O plano deve mostrar claramente a situação atual em que suas finanças se encontram e responder a perguntas como:
- Quanto ganho e quanto gasto por mês?
- Estou endividado?
- Se sim, qual o montante da dívida?
- A quem devo?
- De quanto preciso para garantir uma reserva de emergências?
- Quanto tenho investido?
3 – Avalie os tipos de investimentos
O mercado financeiro oferece ativos voltados para todos os públicos, desde iniciantes até investidores com muita experiência. Existem dois tipos principais de investimentos: os de renda fixa e os de renda variável.
Os investimentos de renda fixa são como um empréstimo do seu dinheiro para uma instituição bancária, que, em troca, paga para você uma taxa de rendimento.
Definidas no momento da contratação do investimento, as taxas de rendimento são prefixadas ou pós-fixadas. No primeiro caso, independentemente das condições do mercado, você continuará a receber exatamente o mesmo percentual de rendimento acordado na contratação do fundo de investimento. No segundo caso, a taxa pós-fixada é atrelada a um indexador da economia como, o IPCA ou a taxa Selic, por exemplo. Nesta opção, os rendimentos variam de acordo com a performance do índice econômico.
Entre os principais investimentos de renda fixa estão a poupança, Tesouro Direto, CDB, LCI/LCA, CRI/CRA, LC, Debêntures e Fundos de Investimento.
É importante ressaltar, porém, que os investimentos de renda fixa sofrem uma marcação de valor a mercado. Ela é influenciada por políticas macroeconômicas e pelas expectativas futuras quanto à taxa de inflação, de juros básicos da economia e de outras variáveis. Assim, mesmo na renda fixa, caso o investidor tenha necessidade de sacar os recursos antes do prazo de vencimento dos títulos, existe o risco de uma rentabilidade negativa.
Variações do mercado
Já a renda variável compreende investimentos da bolsa de valores. Com eles, você não tem um rendimento fixo, pois o mercado está sujeito a variações diárias, como as expectativas em relação à economia do país e os resultados dos balanços das empresas. Questões ligadas à política e à economia internacional também interferem nesse cenário.
Entre os investimentos da renda variável estão Ações, Commodities e Fundos de Investimentos Imobiliários, entre outros.
Como o risco associado a esse tipo de investimento é superior, também é a expectativa de retorno sobre a aplicação em um horizonte de médio e longo prazo. O mínimo vai de 12 a 18 meses, sendo o ideal um horizonte de 3 a 5 anos. Porém, não há uma garantia efetiva de um retorno positivo seja no curto, no médio ou no longo-prazos.
Um outro investimento bastante interessante e, além de tudo, sustentável é a energia fotovoltaica. Ao decidir por esse tipo de investimento, você adquire uma cota em um condomínio de energia solar. Essa cota permite que você usufrua da geração de eletricidade limpa e alugue o que sobrar, economizando na conta de luz e ao mesmo tempo lucrando com o aluguel para terceiros.
No Espírito Santo, é possível ser sócio de um condomínio de energia solar.
Atualmente, nossa cota básica possui a previsão de produção média de 650 a 700 kWh/ mês. Estes valores correspondem a uma conta de luz em torno de R$ 600,00. Porém, se a compra dessa quantidade for muito alta para o volume de megawatts que você consome, com a Essolar você pode alugar o excedente de energia que tem direito, fazendo mais dinheiro.
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4 – Conheça o seu perfil de investidor
Existem basicamente três tipos de perfil de investidor:
- Conservador
- Moderado
- Agressivo ou arrojado
Antes de começar a investir com segurança e rentabilidade, é importante identificar em qual deles você se encaixa. Saber em que momento da vida você se encontra também é crucial para aplicar bem seus recursos. Afinal, circunstâncias e características pessoais, como idade e ponto da carreira em que estamos, são decisivos para identificar o seu perfil de investidor.
Assim, dá para saber se investimentos mais arriscados são o seu forte, por exemplo. O nível de conhecimento sobre o mercado financeiro também deve ser levado em consideração, já que determinados investimentos exigem tomadas de decisão mais rápidas e avaliação de riscos.
Gestores de bancos e de empresas especializadas em investimentos costumam recomendar testes de perfil, que também podem ser encontrados na internet.
Preferências e expectativas
Também chamado de suitability, o perfil de investidor é uma espécie de análise que identifica suas preferências e expectativas em relação aos investimentos. Ao responder perguntas básicas, como “qual sua tolerância ao risco” e “por quanto tempo deseja investir”, você vai conhecer o seu perfil de investidor.
As perguntas vão mostrar como você se relaciona com questões como segurança, liquidez e rentabilidade. Também vão apontar quais modalidades de investimentos se encaixam melhor no que você busca, a partir, por exemplo, do que você mais valoriza e do que você tem disposição de abrir mão.
Desta forma, um investidor que tem mais medo de se arriscar e quer investir no longo prazo, por exemplo, tende a preferir ativos como o Tesouro Direto, pois preza mais pela segurança do que pela rentabilidade.
Por outro lado, quem não liga de aumentar os riscos em busca de retornos maiores e gosta de emoções fortes na hora de investir, pode se dar bem na Bolsa de Valores. Assim, valoriza muito mais a rentabilidade e a liquidez, ou seja, ter o dinheiro disponível em pouco tempo, enquanto a segurança fica em segundo plano.
5. Procure uma instituição ou empresa confiáveis
Por último, para começar a investir, procure sempre as instituições e empresas confiáveis.
Se você se interessou pelas informações sobre o investimento em energia solar, fale com a gente. Nossa empresa nasceu com o intuito de viabilizar projetos de mini e microgeração distribuída de energia elétrica a partir da utilização de fontes renováveis.
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