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Você está fazendo a sua parte em cuidar do planeta?

A humanidade hoje consome mais do que a capacidade de reposição do planeta. Entre as consequências estão o aquecimento global, a extinção de espécies e o esgotamento de certas matérias-primas. Isso nos leva a seguinte reflexão: se o mundo que criamos é o mundo que queremos deixar para as futuras gerações.

Com a degradação dos ecossistemas naturais, chegamos a um nível irreversível e alarmante em muitos aspectos da sobrevivência do planeta. Uma mudança de atitude ainda pode nos salvar?

Acreditamos que sim, mas o tempo urge!

Segundo o Relatório Planeta Vivo, documento que analisa o estado da natureza, alerta que, no ritmo em que estamos, até 2050 iremos consumir duas vezes mais recursos do que a capacidade do planeta em gerá-los. Atualmente, a demanda de consumo da humanidade está 25% maior que a biocapacidade (regeneração do planeta).

A cada novo relatório, os dados confirmam uma tendência crescente da perda da biodiversidade terrestre e de seus recursos naturais. “O ritmo de consumo dos recursos naturais disponíveis supera a capacidade de recuperação da Terra. O grande desafio é aumentar a qualidade de vida e reduzir o impacto sobre o meio ambiente”, diz Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil.

Energias renováveis e desenvolvimento sustentável

Sustentabilidade é um conceito recente, para falar da necessidade de consumo presente sem comprometer a capacidade consumo futura, e deve ser capaz de integrar variáveis interdependentes, como questões sociais, energéticas, econômicas e ambientais. Por isso, a discussão do uso de energias renováveis se faz tão importante, por ter pouco ou nenhum impacto no meio ambiente.

Segundo o superintendente de Conservação do WWF-Brasil, Leonardo Lacerda: “Para nos desenvolvermos de forma sustentável, temos de melhorar no que já somos bons, não podemos sujar nossa matriz energética. Devemos investir em eficiência e ampliar a diversidade de fontes renováveis não-convencionais no Brasil”.

Do ponto de vista econômico, o uso e desenvolvimento de novas matrizes energéticas é muito relevante, pois os recursos se encontram em abundância na natureza, tornando os custos de produção mais baratos.

Acordos internacionais

Os países mais poluentes fazem parte de acordos internacionais de cooperação, tais como o Protocolo de Kyoto, o Acordo de Paris e o Rio+20, pela redução da emissão de gases causadores do efeito estufa e estabelecem o compromisso das partes em aumentar a produção de energia renovável e a gradativa substituição das fontes não-renováveis.

Entre tantos encontros e acordos chancelados pelas Nações Unidas (ONU), um objetivo comum: decidir quais medidas tomar para conseguir diminuir a degradação ambiental e garantir a sobrevivência do planeta, a preservação das espécies animal e vegetal e a existência de futuras gerações.

Como você pode ajudar?

Economizando água e energia, reciclando o lixo, consumindo apenas o necessário, comprando alimentos orgânicos, não comprando nem vendendo animais silvestres, informando outras pessoas… Tudo isso já é um bom começo.

E sabe o que mais? Migrando para a energia solar!

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