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Governo anuncia financiamento de R$3,2 bi para energia solar

Quase R$ 3,2 bilhões serão destinados para financiar a instalação de placas fotovoltaicas no país. O intuito é difundir a microgeração de energia solar no país, em residências e estabelecimentos comerciais.

A medida faz parte do anúncio que o governo vai fazer na próxima semana, durante reunião dos conselhos deliberativos das agências regionais de financiamento. E os recursos provenientes de fundos constitucionais, que possuem juros abaixo das taxas de mercado e prazos mais longos de pagamento.

Linhas de crédito

As linhas serão oferecidas pelas instituições públicas que atuam como operadores financeiros dos fundos constitucionais. O Banco do Nordeste, por exemplo, terá as condições mais atrativas, com juros anuais de 6,24% e 12 anos para o pagamento do empréstimo, incluindo quatro de carência.

O Banco da Amazônia (Basa) trabalhará com a mesma taxa, mas 36 meses de prazo para a quitação do financiamento (e dois meses de carência). No caso do Banco do Brasil, a taxa será de 7,33% ao ano – com 24 meses de prazo e seis meses de carência.

Parceria Ministério e Absolar

O ministério e a ABSOLAR estão firmando um convênio para estudar a possibilidade de troca do fornecimento de energia ao projeto de transposição do rio São Francisco. As nove bombas de elevação das águas vão consumir 746 mil megawatt-hora por ano e arcar com um gasto anual de energia em torno de R$ 300 milhões.

A ideia é concluir um estudo sobre o assunto em 60 dias e instalar placas fotovoltaicas nas margens dos canais. A faixa de 100 metros em cada margem já foi desapropriada e existe espaço suficiente para a instalação das placas.

Instalação das placas fotovoltaicas

Em uma terceira iniciativa do “pacote” de fomento à energia solar, o ministério vai propor a instalação das placas fotovoltaicas no perímetro de Itaparica (entre a Bahia e Pernambuco), que tem dez complexos de agricultura irrigada. Com cerca de 40 mil famílias, o complexo tem alto consumo de eletricidade e abastecimento subsidiado pela Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf). A conta paga pela estatal é de cerca de R$ 42 milhões anuais.

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Fonte: Jornal Valor Econômico

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