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Dia Mundial da Energia: futuro aponta para energia solar

Objetivo do Dia Mundial da Energia é sensibilizar a população para o consumo energético consciente e estimular o uso de fontes renováveis, como a energia solar e a energia eólica.

A energia elétrica está intimamente ligada à evolução tecnológica, ao desenvolvimento econômico, ao progresso das cidades e à manutenção de serviços essenciais como saúde, educação e segurança. Então, nada mais justo do que celebrar sua importância e seu uso racional, equilibrado e sustentável, neste 29 de maio, Dia Mundial da Energia.

Criado em Portugal em 1981, o Dia Mundial da Energia tem dois objetivos principais. Um deles é sensibilizar a população para o consumo energético consciente. O outro, estimular o uso de fontes renováveis, como a energia solar fotovoltaica e a energia eólica. 

É para elas que o futuro aponta. 

Hoje, a matriz energética mundial ainda tem grande dependência de fontes não renováveis. Assim, combustíveis fósseis como o petróleo, o carvão mineral e o gás natural geram a maior parte da energia utilizada em todo o mundo. 

Como essa escolha custa caro para o meio ambiente, muitos países têm discutido alternativas para diversificar suas matrizes energéticas. Portanto, a meta é reduzir a dependência do petróleo e de outras fontes de energia não renováveis e ampliar as fontes de energia limpa como o sol, o vento e a biomassa.

Bom para o bolso, bom para o planeta

O tema é tão importante que o acesso a fontes de energias limpas é um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), um conjunto de ações lançado pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o propósito de acabar com a pobreza no mundo até 2030 e garantir o progresso com sustentabilidade.

Hoje, de acordo com a própria ONU, 1,4 bilhão de pessoas ainda vivem sem eletricidade. Pelos cálculos das Nações Unidas, acabar com a pobreza passa por ampliar o acesso à energia. E, em um contexto de crise climática e críticas globais a atividades que prejudicam o meio ambiente, é imperativo que as novas fontes energéticas sejam limpas e renováveis. 

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As energias renováveis que não emitem poluentes na atmosfera, gerando impactos mínimos ao meio ambiente e contribuindo para a redução do efeito estufa e do aquecimento global, são chamadas de energias limpas.

Só vantagens

Vamos combinar que, em tempos de aquecimento global, seca, queimadas em série e tantos outros problemas ligados ao clima, são vantagens bastante significativas.

Hoje, as principais fontes de energia limpa são: 

  • Energia hidráulica
  • Energia solar
  • Energia eólica
  • Energia da biomassa
  • Energia maremotriz
  • Energia geotérmica

A energia hidráulica ou hidrelétrica é a principal fonte de energia utilizada no Brasil. Ela funciona com a partir da força da queda das águas nas barragens dos rios. Suas maiores desvantagens são a seca que assola grandes áreas do país, reduzindo a produção e aumentando o valor da conta de luz; e os impactos ambientais no território de instalação, como prejuízo à flora e à fauna e necessidade de remoção de comunidades locais.

A energia solar capta a luz do sol por meio de painéis solares. Seu sistema tem baixo impacto ambiental e longa vida útil, além de funcionar também em dias chuvosos. O custo inicial, mais alto do que o de outras formas de energia, reverte-se em cinco anos com as reduções de até 95% na conta de luz. De acordo com a Bloomberg New Energy Finance, a energia solar é hoje a fonte de energia mais barata do mundo. 

Crescimento

Estima-se que a energia solar supere todas as tecnologias renováveis até 2050. Para se ter uma ideia, em 2019, o número de instalações de sistemas fotovoltaicos triplicou (114 mil) em relação a 2018 (35 mil). Hoje, mais de 190 mil brasileiros já adotaram a tecnologia.

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar (ABSOLAR), 77,4% deles são consumidores residenciais, seguidos por estabelecimentos comerciais (16%), áreas rurais (3,2%), indústrias (2,4%), iluminação e serviço público (2,3%) e prédios públicos (0,8%). 

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A desvantagem desta modalidade é a falta de incentivos governamentais para a implantação de sistemas fotovoltaicos em larga escala. 

Ventos, biomassa, calor

A energia eólica usa a força do vento para gerar energia elétrica por meio dos aerogeradores. É considerada uma boa opção para a instalação em locais que possuem bons ventos e a rede elétrica convencional não chega. Suas desvantagens são a poluição sonora causada pelo barulho das turbinas, o índice de mortalidade de pássaros em regiões com aerogeradores e o aumento da temperatura média local.

A energia da biomassa aposta no processo de queima de matérias orgânicas como o bagaço da cana-de-açúcar, madeira e óleos vegetais. Desta forma, o biogás é feito por meio da conversão do lixo orgânico em gás, como fonte de energia, enquanto o biocombustível é gerado a partir da transformação de produtos agrícolas em combustível. A desvantagem desse tipo de geração é que ela interfere no consumo de água e na ocupação de locais que poderiam ser utilizados para o cultivo de alimentos.

Outros tipos

A energia maremotriz é obtida a partir das marés ou correntes oceânicas. Embora seja extremamente sustentável do ponto de vista ambiental, essa forma de energia limpa tem como limitadores o fato de só poder ser produzida em regiões litorâneas e o de não permitir uma produção constante, visto que o ciclo das marés é irregular.

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A energia geotérmica opera a partir da transformação de um fluido em vapor. Desta forma, o vapor, que possui uma energia interna elevada, é utilizado através de uma turbina para convertê-lo de energia mecânica para energia elétrica. Ela é muito utilizada no dia a dia, como na geração de eletricidade para ar-condicionado no verão, aquecimento no inverno, aquecimento de água, geração de eletricidade em usinas e energia para indústrias. Porém, não há uma ampla produção desse tipo de energia no Brasil.

Diversificação da matriz energética

De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), no Brasil, 70% da produção de energia vem das hidrelétricas. Apesar do significativo potencial para a energia solar fotovoltaica, apenas 1,3% da geração nacional de energia elétrica vem do sol, atrás das fontes térmica (14,6%), eólica (8,2%) e nuclear (3,6%).

Diante da crise hídrica mundial e das desvantagens ambientais da energia gerada a partir de fontes térmicas, a energia solar fotovoltaica ganha força como opção equilibrada e sustentável na caminhada de diversificação da matriz energética nacional. 

Vale lembrar que, além dos painéis solares, existem as usinas solares remotas compartilhadas. Assim, aqueles que não têm espaço ou não querem instalar um painel solar em sua propriedade também podem usufruir dos benefícios da energia solar fotovoltaica. As usinas remotas são uma forma inovadora e eficiente de aderir à modalidade, limpa, renovável e mais barata que as energias tradicionais.

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