Uso da energia solar cresce no Brasil e já funciona em 47 mil casas
Com os encargos da conta de luz, cada vez mais pessoas vêm apostando no uso da energia solar. Ajudando o planeta e diminuindo gastos, cabe ao consumidor escolher qual método melhor lhe contempla. Confira!
A energia solar já é uma realidade no Brasil. Do ano passado para cá, mais de 47 mil residências optaram por elas e a tendência é crescer ainda mais. E não são apenas as residências que vem trocando o abastecimento tradicional pelo solar. As pequenas fábricas e empresas também estão produzindo aquilo que consomem e diminuindo os gastos com a conta no fim do mês.
Tipos de energia
Assim como a energia tradicional, as solares são formadas por alguns tipos, cabendo ao usuário encontrar o que mais se adapta a sua realidade. Entre eles estão: a fotovoltaica, a térmica e a heliotérmica. A primeira, talvez a mais conhecida delas, utiliza-se das placas para captar a radiação solar e assim transformá-la em energia elétrica, abastecendo o local em que está instalada.
Já a térmica, como o próprio nome já diz, transforma a radiação em energia térmica, que costuma ser utilizada para aquecer a água. Ao contrário da energia solar concentrada, conhecida como heliotérmica, que acumula todo o calor vindo dos raios solares e o concentra em um ponto único, entendido como receptor. Isso faz com que ela funcione como uma espécie de usina termelétrica e seja muito utilizada em processos industriais.
Outro tipo de energia solar que vem se desenvolvendo no país são os parques solares. Sem a necessidade de instalação de placas, método mais comum para a prática, ela funciona em um terreno, onde as placas são colocadas e convertem a energia solar em elétrica, que se utiliza da rede de abastecimento local para chegar até a casa ou empresa do cliente, o que facilita todo o processo.
O parque solar se torna um investimento rentável ao cliente também por permitir a ele o compartilhamento da sua energia com quem ele quiser ou até mesmo o aluguel de parte da cota que ele adquiriu, fazendo com que ela passe a gerar lucro, indo muito além de só um uso pessoal ou comercial. Apesar de ser considerado um sistema recente, já é possível encontrar parques no país. É o caso de Linhares, no Espírito Santo.
Por que investir na energia solar?
A resposta é simples: a energia tradicional contém diversas tarifas embutidas no valor total da conta. Além disso, o consumidor deve ficar atento ainda a bandeira tarifária, que diminui ou aumenta a mesma. Com isso, a energia solar se tornou uma alternativa prática e com investimento retornável.
O crescimento da prática é tanto, que de acordo com a Agência Brasil, a tendência é que esse mercado tivesse um aumento de mais de 300% no ano passado. Ela informa ainda que a prática vem ganhando espaço também no campo, com usinas flutuantes. Em 2018 a zona rural atingiu 15,8 megawatts de utilização de energia solar.
Mais um ponto que conquista os consumidores: o fato de que você passa a ter um método sustentável de produção elétrica, o que contribui para a diminuição de itens como a poluição e gastos com água, já que no Brasil boa parte da energia elétrica é produzida por meio de hidrelétricas. Por último, o fato de ser dono da sua própria produção permite ao consumidor usufruir da forma como bem entender da mesma.